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Dc: Levy Lopes Filho

(41) 9171 6770

levy.2012@hotmail.com / dclevytiko@hotmail.com

MAIS QUE VENCEDORES!!!

Você por acaso já ouviu falar de um senhor de quase 80 anos, chamado Hilário Luís Bellini? Fora aqueles que são vidrados em futebol, para a maioria, é uma figura que passa desapercebida. Pasmem os desinformados, ele é um dos heróis nacionais. Se mencionássemos Pelé ou Garrincha, a lembrança seria mais fácil, Bellini é uma figura pouco conhecida e muito menos emblemática, mas nesses tempos de Copa do Mundo no Continente Africano, vale à pena relembrar.

Imagine por um instante um desconhecido latino-americano diante do Rei da Suécia, Ele recebe uma taça em ouro, um cálice delicadamente esculpido para que nele fosse compartilho o champanhe dos campeões, o protocolo europeu ditava que o campeão, levasse à taça a altura do peito e a beijasse e só então a bebida seria compartilhada entre os campeões. Este era o ritual da vitória,afinal, o troféu era uma taça, "uma coupe" de ouro.

Porém diante dos olhos do mundo, Bellini, capitão da seleção brasileira de futebol, com a taça entre os dedos, ergue os braços em direção aos céus. Sua imagem, com a taça Jules Rimet, apertado entre os dedos e apontando para o céu, correu o mundo, Somando-se a ela a imagem de um adolescente de 17 anos, o conhecido Pelé, chorando ao ombro do goleiro Gilmar. A imagem da ternura de uma nação campeã consolidou para sempre o Brasil como o país do futebol.  Desde então o gesto eternizado por Bellini é repetido em todas as modalidades de esportes.

De lá para cá vimos muitas seleções brasileiras disputarem Copas do Mundo, cada um com suas particularidades e polêmicas, afinal cada brasileiro é um técnico, embora haja diferenças, uma coisa permanece: somos ligados por um sentimento de patriotismo que nos faz declarar em alta voz, “Eu sou Brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, e o som do hino nacional emociona como nunca quando cantado por uma enorme torcida.

Nossa identidade nacional está mais vinculada ao esporte que aos atos cívicos formais, nossos heróis não venceram guerras, eles venceram seleções.

Nossa seleção estará no continente africano disputando uma Copa do Mundo sem precedentes. Nosso mundo está diferente daquele da seleção de 1958. Temos um planeta quase morto para ser recuperado. Esforçamos-nos para reconhecer nossos preconceitos e diminuir as diferenças e desigualdades existentes.

Esta Copa do Mundo é sem precedentes porque põe os olhos do mundo em contato com a diversidade e a desigualdade. Um estranhamento e inevitável, embora tenhamos que manter as aparências, e um quadro que mistura a grandiosidade dos estádios e infra-estrutura construídos com dólares e euros dos patrocinadores, e os pés descalços no solo empoeirado de um bando de meninos que se divertem com uma “pelota” feita de sacolas plásticas. Lembrando que não se trata da Copa da África como a conhecemos da Copa da África do Sul, aquela colonizada e civilizada nos moldes ocidentais. Mas, tratando de futebol, isso pouco importa, nós nem ligamos que esta copa seja patrocinada pela bebida alcoólica que mais produz acidentes e mortes no transito, desde que eles joguem um bom futebol. Para a maioria de nós, não faz diferença que esta copa tenha mais soldados, policiais e seguranças dos jogadores. Não queremos lembrar-se disso, visto que, para nós, é também uma válvula de escape.

E tem mais uma coisa, pelo menos aqui no Brasil, futebol e religião estão fortemente vinculados, basta ver a cena de fervor religioso  exibido pela Seleção Brasileira em comemoração ao titulo da Copa das Confederações na África. Todos os jogadores e equipe técnica ajoelhados repetindo a oração do Pai-Nosso,  alguns jogadores dedicaram seus gols a Deus apontando para o céu e vestiram camisetas com declarações religiosas.

E o que diz a oração: “Pai nosso que estas no céu, santificado seja o teu nome,seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu, , o Pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoa as nossas ofensas assim como nós perdoamos quem nos tem ofendido, não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a gloria para sempre”.

Nosso cristianismo brasileiro tem, em grande parte, a oração do Pai Nosso como fundamento teológico, Ele diz algo para Deus, afinal é uma oração, mas também diz muito sobre nós.

Ganhar o Pão de cada dia é uma tarefa árdua para a maioria, lidar com o desejo então, nem e fala. Entretanto temos uma vantagem, certa facilidade para pedir perdão e reconhecer nossos erros e transgressões. Para nós o pecado não esta relacionado diretamente com o sentimento de culpa, mas com certa “malandragem”. Deste ponto de vista, uma boa dos cristãos consegue ver Deus mais como amigo que torce para que nos saiamos bem, do que um juiz pronto a anotar nossas transgressões.

A luta faz parte do nosso cotidiano, e vencer é nosso objetivo diário.

Quando nossos heróis receberem um título, uma medalha, uma taça, é esse sentimento de vitoria que nos invade. Não é a arrogância da superioridade que nos arrebata, mas sim, o sentimento de superação, de conquista. Nossa luta pela existência e pela auto-afirmarão se projeta na metáfora do jogo, e isso nos identifica e nos une. É por isso que quando perdemos nos sétimos arrasados e não nos conformamos com um segundo lugar.

Porém, para aqueles que conhecem a Cristo e depositam Nele a confiança e creditam a Ele suas conquistas, a vitoria tem um significado maior, porque em Romanos 8:37 está escrito: “mas em todas estas coisas somos mais  que vencedores, por aquele que nos amou”. Experimentamos uma vitoria superlativa,que na verdade não nos pertence, visto que tudo  o que somos e o que temos dedicamos a Ele Jesus, quando um de nossos irmãos na seleção levanta o dedo ao céu e dedica aquele gol a Jesus, e mesmo a vitoria, percebemos que podemos mais, não porque somos melhores, e sim porque nossa força vem do Senhor. Este é o paradoxal sentido da vitoria que nos faz vencer o mundo, a nossa fé, somos mais do que vencedores, seja qual seja, a nossa fé, Copa do mundo também tem dessas coisas!

 

 

 

 

 

 

     

 


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